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domingo, 22 de janeiro de 2012

Cuidados com os cabelos tingidos.

Cabelos tingidos? Saiba como manter cor sempre viva   
   
O verão é um dos piores inimigos do cabelo. Não só por que o cloro da piscina e o sal do mar danificam sua estrutura, mas também pela ação do sol. A luz e o calor do astro agem diretamente na coloração dos fios. Quem manter as cores do seu cabelo sempre vivas? Então, confira essas dicas.

A cabeleireira do salão Cor e Cabelo, Luciana Corrêa, afirma que o que mais interfere na coloração dos cabelos é a falta de hidratação. Portanto, o primeiro passo é utilizar shampoos e condicionadores com filtro solar e sem sal. "Os produtos com sal são mais alcalinos, ou seja, limpam profundamente, tirando a oleosidade natural do fio", conta. Isso faz com que os poros capilares abram e o cabelo fica mais vulnerável ao cloro da piscina, ao sal do mar e ao Sol.

Loiros
O proprietário do W Station, Wagner Soares, explica que o clareamento consiste na despigmentação do fio escuro. Sem a cor, o tom de fundo do cabelo é revelado. Pode ser vermelho laranja, mas o mais comum é o amarelo. Logo depois desse processo, o neutralizador é aplicado para tirar o amarelado do fio. No entanto, é necessário que o dono do cabelo mantenha a cor com o uso de shampoos violetas ou cinza-azulado.

Castanhos
Se você acha que seu cabelo está muito escuro, existem formas de clareá-lo naturalmente. Shampoos e condicionadores de camomila ou chá de macela são os mais recomendados. No entanto, Luciana lembra que o processo acontece de forma gradual e só dá bons resultados para quem não tem cabelos muito escuros. "Os produtos naturais podem clarear de um a dois tons aquelas mechas que já são mais claras, dando um aspecto de cabelo com luzes", afirma.

Já Wagner lembra que os cabelos, assim como a pele, também tem melanina, por isso, podem mudar de cor naturalmente. De acordo com ele, os shampoos de camomila manipulados são os que dão melhores resultados. Você pode ainda revezar o uso desse produto com shampoos hidratantes.

Ruivos
Para os ruivos naturais, a dica é manter os fios hidratados sempre para que as pontas não fiquem com tom amarelado. Os cabelos tingidos devem ser lavados com shampoo especiais para cabelos coloridos. A falta de hidratação também pode desbotar a cor.

Wagner conta que, atualmente, com o avanço da tecnologia e o conhecimento dos cabeleireiros, está muito mais fácil manter a coloração. "É possível tratar dos cabelos até na beira do mar", ressalta. Como a ação do Sol ajuda a desbotar o tom dos fios, ele recomenda o uso de cremes sem enxágue, que podem ser usados na praia e na piscina.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Dieta certa ajuda a evitar crises de artrite; saiba mais



Quando o paciente é diagnosticado com artrite reumatóide, além de medicamentos adequados, exercícios físicos obrigatórios e acompanhamento médico apropriado, ele precisa se preocupar também com sua dieta. "É possível diminuir o número de crises e o retorno da atividade da doença e seus sintomas, o que chamamos de ‘flares’ , seguindo uma dieta apropriada", diz o reumatologista Sergio Bontempi Lanzotti, diretor do Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares (Iredo). 

A chave da alimentação dos pacientes com artrite reumatóide é seguir uma dieta anti-inflamatória. Para isto, é preciso fazer uma escolha inteligente de alimentos ricos em antioxidantes, em fibras e em gorduras saudáveis, visando ajudar na redução das dores da artrite. 

"Como as restrições provocadas pela artrite reumatóide já são muitas, é preciso orientar muito bem o paciente, para que ele não pense que todos os prazeres da mesa lhe serão retirados. Com informação apropriada e opções alimentares fica mais fácilseguir uma dieta correta. Por isto é fundamental contar com apoio nutricional, neste sentido", orienta o reumatologista.A seguir, o médico relaciona diversos alimentos que não devem integrar a dieta do paciente artrítico: 

Carne vermelha, carne de porco, aves, ovos e manteiga 

Estes alimentos de origem animal contêm muita gordura saturada, o que é prejudicial para o paciente artrítico, pois aumentam a inflamação das juntas. Então o que comer ao invés destes alimentos? "A gordura saturada está na gema do ovo, assim, faça um omelete só de claras. Se o paciente é fã de leite, opte pelo desnatado. Se não abre mão de carne, prefira os cortes mais magros, tais como bifes do lombo, peito de frango e costeletas de lombo de porco. A proteína ideal para consumo diário é a que vem do salmão e da cavala, alimentos ricos em ácidos graxos, ômega-3″, orienta o diretor do Iredo.É preciso dar prioridade a alimentos que tenham fontes de gordura vegetal, ao invés de animal. A gordura não deve ser abolida da dieta, mas o consumo apropriado abrange mais gorduras polinsaturadas e monoinsaturadas, tais como as que encontramos no azeite de oliva, nas nozes e no abacate.


Reprodução


Nada de salgadinhos industrializados e margarina 

A maioria dos salgadinhos industrializados e das margarinas contém ácidos graxos trans ou gordura trans. Uma dieta rica em gordura trans aumenta a proteína C-reativa, marcador que indica a quantidade de inflamação no sangue. Segundo um estudo da Harvard Medical School, publicado no American Journal of Clinical Nutrition, os alimentos ricos em gordura trans afetam profundamente os marcadores inflamatórios, tornando-os duas vezes tão perigosos quanto as gorduras saturadas."É preciso ler com cuidado o rótulo dos alimentos, antes de comprá-los, para evitar o consumo excessivo de gordura trans. Muitos pacientes podem facilmente exceder a quantidade máxima diária recomendada de gorduras trans, ingerindo apenas três torradas bem crocantes", alerta Sérgio Lanzotti.A aposta mais segura, neste caso, é ficar longe de produtos que incluem óleos parcialmente hidrogenados na lista de ingredientes, que é o código para teor de gorduras trans. "Quando o paciente pensar num lanche crocante, deve descartar os salgadinhos e optar por um punhado de nozes, grande fonte de ômega-3. No caso das margarinas, já existem versões do produto no mercado sem gordura trans e com a adição de ômega-3, estas devem ser priorizadas", orienta o médico. 

Bolos, biscoitos, pães brancos, batatas e arroz branco 

Estes alimentos possuem alto índice glicêmico, ou seja, eles rapidamente se transformam em açúcar, fazendo subir os níveis de insulina, que podem causar inflamação nas juntas. "O açúcar agrava o processo inflamatório. Se você deseja comer algo açucarado, junte uma proteína, para retardar a tranformação dos alimentos em glicose", informa o diretor do Iredo.De acordo com a Arthritis Foundation, ao substituir o pão branco, batatas e arroz por doses moderadas de pão integral, batata doce e arroz integral, o paciente está diminuindo seu índice glicêmico, além de adicionar mais fibras à dieta, que combatem a inflamação. Cerejas, maçãs e pêras são alimentos de baixo teor glicêmico. Cozidos e temperados com canela, podem susbtituir bem qualquer sobremesa mais calórica. 

Produtos lácteos e trigo 

Alguns alimentos a base de leite e de trigo podem desencadear reações alérgicas, intolerância alimentar, síndrome do intestino irritável e dores de cabeça. Se o paciente com artrite tem sensibilidade alimentar, o sistema imunológico cria anticorpos cada vez que ele ingere um alimento a base de leite ou trigo, causando um ciclo de inflamação."Para evitar estes episódios, é preciso eliminar os alimentos que perturbam o trato gastrointestinal e escolher substitutos mais saudáveis. Como não é fácil fazer estas substituições alimentares sozinho, reforçamos a importância do acompanhamento nutricional, para que o paciente com artrite possa fazer escolhas alimentares mais apropriadas", conta o reumatologista Sérgio Bontempo Lanzotti. Nos Estados Unidos, já são comuns websites onde os pacientes atríticos trocam receitas apropriadas ao tratamento de sua doença.